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Pinta o Mundo de Laranja - 16 dias de activismo para eliminar a violência de género

O UNFPA, Fundo das Nações Unidas para a População, juntou-se, mais uma vez, à campanha anual de 16 dias de ativismo organizado pelo Governo, através do Ministério da Mulher, Familia e Protecção Social que teve início segunda, feira, dia 25 de Novembo de 2019, data em que se celebra  o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres e terminá no dia 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos. 

O início das celebrabrações deste ano dos 16 dias de activismo, designado de acto central, tiveram lugar nos arredores de Bissau com o como lema ‘’Pinte o mundo de laranja: geração igualdade contra a violação sexual” e contou com a presença de instituições do governo, OSC, ONGs e ONU, como o UNFPA, PAM, e UNO Mulheres e membros da comunidade local, incluindo estudantes, jovens, mulheres e pessoas com deficiência. 

Os presentes foram brindados com actuações musicais e com peças de teatro alusivas ao tema, de artistas e actores nacionais populares como Nelson Bomba e Netos de Bandim, respectivamente.

 Os 16 dias de activismo foram iniciadas por ativistas no Instituto de Liderança Global das Mulheres, em 1991. Desde a sua iniciação ela continua a ser usada como estratégia, para apelar à prevenção e eliminação da violência contra mulheres e meninas em todo o mundo. 

Na sua mensagem alusiva ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, a Senhora Phumzile Mlambo-Ngcuka, Diretora Executiva da ONU Mulheres disse “ Se eu pudesse ter um desejo concedido, poderia muito bem ser o fim da violação sexual. Isso significaria que uma importante arma de guerra seria eliminada do arsenal de conflito.

Acrescetou afirmando que a violação sexual não é um ato breve e isolado. Ela afeta a integridade física e deixa sequelas psicológicas. As suas consequências podem resultar numa mudança de vida e resultados não esperados -como uma gravidez ou uma doença transmitida.

 Os seus efeitos devastadores e duradouros atingem outras pessoas: família, amigos, parceiros e colegas. Tanto em situações de conflito como de paz. Estes efeitos acabam por fazer com que, as mulheres decidam sair das comunidades por medo de ataques ou estigma.

O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, também apelou para se aumentarem ações globais de conscientização e de advocacia de modo a que se possa erradicar este fenómeno em todo mundo.